O
Ministério Público Federal (MPF) enviou, nessa terça-feira (31), ofícios às
maiores associações de saúde complementar do país solicitando informações
acerca do estado de implementação da Resolução Normativa nº. 453, de 12 de
março de 2020, expedida pela Agência Nacional de Saúde (ANS). O ato incluiu no
rol de procedimentos e eventos em saúde no âmbito da saúde suplementar a
cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção pelo
novo coronavírus (Covid-19).
No documento, o MPF solicita, em caráter cooperativo, informações acerca do
grau de aderência e efetividade da Resolução, além do registro de eventuais
ineficiências práticas experimentadas pelas entidades na aplicação do novo
normativo. O documento pede ainda que sejam relatadas quaisquer dificuldades
operacionais ou logísticas no diagnóstico, bem como nas relações negociais com
as operadoras de planos de saúde, os estabelecimentos de saúde e as instâncias
de governo federal e estadual.
O ofício foi enviado à Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge),
Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Unimed Brasil, Unidas
Autogestão em Saúde, Uniodonto, CMB e ao Sindicato Nacional das Operadoras de
Odontologia de Grupo (Sinog). O prazo de resposta da solicitação é de dez dias.
O documento é assinado pelo coordenador da Câmara de Consumidor e Ordem
Econômica do MPF (3CCR), subprocurador-geral da República Luiz Augusto Santos
Lima, e pelo coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Planos de Saúde, vinculado à
3CCR, procurador da República Hilton Araújo de Melo.
(Fonte: MPF ) (Imagem da
Internet)